terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Entrevista

"Entrevista Diácamo Hamilton, hoje Padre na Cançao Nova."
Qual a diferença e o que é fortalecido na sua vocação, neste tempo que antecede a ordenação sacerdotal?
Diácono Hamilton: O que fortalece é a experiência vivida com a Palavra, que foi testificada com os frutos e confirmada cada vez mais no sacerdócio, é o chamado do Senhor: "Não tenhais medo" (Jr 1,8) é o lema da minha ordenação. Um caminho pessoal de santificação que começou no diaconato.

Como viver a responsabilidade diante dos homens sendo servo da Igreja? O que muda em sua vida?
Diácono Hamilton: A mudança é mais que no exterior, ela é interior, como aconteceu no diaconato: deitou o homem Hamilton e levantou o homem Diácono Hamilton. Mudou o ser, não sou mais a mesma pessoa. Existe uma pessoa humana frágil, evidentemente isso permanece, mas uma pessoa transfigurada, configurada ao Cristo Senhor, que veio dar a vida pelo Evangelho. Em breve, com a ordenação sacerdotal, não será o Diácono Hamilton, mas o Padre Hamilton.

Quais são as expectativas para a ordenação sacerdotal?
Diácono Hamilton: As expectativas são as melhores possíveis. Estou me preparando de fato para essa configuração plena com Nosso Senhor, pelo caráter da ordenação. Isso para mim é motivo de festa e também de responsabilidade, na certeza de que essa é a vontade de Deus ao meu respeito, portanto, serei plenamente feliz. Felicidade que não implica em estar sorrindo, mas experimentada na Paixão de Nosso Senhor.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O PEDIDO DE DEMISSÃO

Hoje foi um dia bem difícil.
Pedi demissão do meu trabalho para prosseguir em minha caminhada espiritual.
Desde sexta-feira tentava fazer isso, mas não tinha coragem de falar com meu diretor o Sr. Rogério, uma pessoa muito inteligente ao qual tenho grande admiração e respeito.
Parece-me que estou a dar-lhe punhaladas deixando o trabalho deste modo.
Estou deixando uma carreira de doze anos e o reconhecimento profissional adquirido para seguir os caminhos que o senhor me preparaste.
Estou largando tudo ao contrário do que muitos imaginam que jamais deixaria. Estou entregando meu futuro certo, por um reino de incerteza que será guiado pelas mãos de nosso Senhor Jesus. Creio fielmente que se este é o seu projeto de vida para mim, nada me faltará pois contarei com a divina providência.
Isso acontece não pelo meu amor a Deus que tomei tal decisão, mas sim pelo amor de Deus por mim.
Este amor de Deus por mim foi plantado em mim no dia de meu Batismo, ele foi crescendo foi tomando formas ao qual eu fui modelando do meu modo, mas não percebia que a forma que eu dava estava errada e mesmo assim eu continuei insistindo na minha forma, mas como tudo que não é estrutura vai a ruínas eu também fui e por mais de dois anos passo muitas crises onde tento encontrar o sentido de minha vida.
Segue texto de minha autoria.

Encontrar o Sentido

Já sei...... já li a gazeta
Vão se os anéis ficam-se os dedos
Como sabes???
A Baronesa é jovem e muita prendada
Jovem e bonita!!!
Se a paisagem é terrível fecha-se a janela?

Ruídos a cerca da cena que o dia encena ao nascer

Barulho? Som de violino?

Não encontro meu amor
Não sei por onde começar
O dia raia no horizonte a fonte da vida jorra
Meu manifesto.........

Que arma......

Quem sabes tu podes me ajudar com seus dons
Vejo o mar o povo a dançar
A música se espalhar
A Baronesa aos sons embalada a dançar

Que iguarias que vida pode nos ofertar?
O sentido de esperar.....
O tremor das mãos ao retirar os sons do violino.........
Prima obra!!!
A Baronesa espantada.....

Que arma você foi usar.....

A mim fica os ruídos do lembrar........
A música do violino a me torturar
A gazeta a ler
A dor do pensar
O barulho do mar que me faz recordar
O sentido de te esperar.........

Digo que sofremos porque queremos fazer as coisas do nosso jeito e não damos chance para que Jesus Cristo faça. Queremos que tudo seja do nosso jeito: eu faço, eu arrumo, eu quero assim e vou fazer assim. De repente nos deparamos com a dor e ai vem os sofrimentos. Tudo saiu errado porque não demos a chance para que Deus fizesse do seu jeito. Tudo precisa ser do nosso jeito e não do jeito de Deus. Portanto, sofremos muitas vezes porque queremos.
Assim Deus colocou por diversas vezes todos os dias o verdadeiro sentido do existir, do meu existir. Muitas dias dormi e acordei com a mesma pergunta na cabeça.
Senhor o que queres de mim, que queres que eu faça?
A pergunta ressoava dentro de mim e doia de tanta ânsia que eu tinha pela resposta, porém a resposta estava dentro de mim, só eu tinha a resposta.
Lembro-me quando o Pe. Edu me pediu para escrever sobre o que realmente me movia e fiz uma lista de coisas, só depois de muito tempo eu descobri o que eu relamente precisava para tomar tal decisão, a resposta era o "AMOR A JESUS" e diante da resposta pude responder como Maria respondeu: “Eis aqui a serva do Senhor, faça se em mim segundo a tua palavra”
(Lucas 1, 38).
Assim eu me rendo diante dos mistérios de Deus e entrego-me totalmente nas mãos de nosso Senhor Jesus.
Chega o fim do debate com Jesus onde me posto de joelhos diante dele, pois ele ama-me tanto e o amor de Deus basta-me.

domingo, 21 de dezembro de 2008

PADRES - Ordenação


Esses três jovens que com todas as possibilidades que Deus os possibilitou, fizeram uma escolha na vida. Quantos jovens pensam o que vão fazer de sua vidas? Quantos jovens soltos e perdidos porque não conseguem encontrar seu espaço, porque só tiveram a pergunta, o que quero da minha vida? Na primeira leitura, Davi recebe um recado de Deus pelo profeta, que não seria ele a construir uma casa, mas que Deus mesmo daria uma casa e uma descendência a ele. E a palavra 'casa' tem sentido de família, perpetuando sua descendência de geração em geração. Esta descendência, que é Deus conosco, o Emanuel, a descendência de Davi. Deus tem planos para nós todos! Deus tem um sonho para os rapazes que irão se ordenar e para a nossa vida. Primeiramente, o que esses jovens poderiam fazer? Cursos, faculdades, ou tudo o que os pais planejavam a eles. Deus sabia o que pensavam para a vida deles. Se hoje todas as pessoas fizessem essa pergunta: 'O que Deus quer de mim?' Eu, Dom Alberto estaria satisfeito. Deus nos quer participantes de Sua obra. Todos nós que estamos aqui, fazemos parte de um sonho: “Frutificai, disse Ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a”(Gênesis 1, 27). Vocês vêem um bispo um monsenhor que não geramos nenhum homem na carne, mas muito mais 'pai' do que muitos pais que estão aqui, pois fecundamos muitos filhos em Deus. Essa fecundidade que vai além, onde Deus vai ao encontro de uma jovem, que queria ser a mãe do Messias, que é a Virgem Maria. Esse sonho que se expressa no coração de Deus e se realizam na vida daquela moça. Como Deus sonha e é plano de Sua vontade, Ele também quer a nossa participação, e nossa liberdade, que é a nossa vocação. Não foi uma imposição, Deus não impõe mas propõe. Ele foi ao encontro da liberdade para que os diáconos caminhassem pelos próprios passos. “Alías, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são seus eleitos, segundo os seus desígnos”(Romanos. 8, 28). E eles tiveram a coragem de dizer, como Maria, “Eis aqui a serva do Senhor, faça se em mim segundo a tua palavra”( Lucas 1, 38). Meu irmão, você terá que fazer esta escolha. Escolher diante da proposta de Deus. Já encontrei pessoas que com tanto sofrimento nas últimas horas da vida, tiveram que fazer uma escolha. A escolha de Deus não é somente para ser padre. É para ser cristão! Como Deus entrou em sua vida? Deus entrou pelo Sacramento do Batismo, para que viesse à tona no decorrer da vida. E de uma resposta de Maria, que se rendeu diante do mistério, nasceu o Senhor Jesus. Hoje fiquei meditando o Evangelho: qual seria o modelo do padre nascido da Anunciação? Seria um padre da escuta, que modele sua vida e que vai buscar na fonte da Palavra o seguimento a sua inspiração de vida. Um padre revestido e apaixonado pela Palavra de Deus, assim como Maria. Deus dará o centro, que é Jesus e a vida eterna. O padre da vontade de Deus! A conseqüência: um padre que se rende diante do que Deus o mostra, que abandona a lógica humana e descobre a lógica de Deus. “O verbo se fez carne e habitou entre nós”( João 1, 14). Padres fecundos que gerem Jesus em nós. Maria como madrinha e mãe dos sacerdotes. Padres 'filhos', que entram nesta dinâmica da santidade de morrer na vontade do filho para viver como o Pai quer. Assim como Maria na Anunciação. Sejam padres do advento, que mostrem Deus chegando e não sendo profetas das desgraça e da maldade, mas semeadores do bem. Padres que apressem e anunciam a vinda do Senhor! A cada um de nós, não deixemos passar em vão a presença de Deus em cada Eucaristia.
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Palmas/TO e Diretor Espiritual da RCC no Brasil.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A SANTA MISSA


A importância da participação da Missa na paróquia.
A Igreja paroquial é minha casa, é o meu núcleo de fé e vida.

Domingo é o dia do Senhor. São João Maria Vianey dizia: "Um Domingo sem Missa é uma semana sem Deus". A nossa fé nos agrega numa grande família que é a Igreja, de maneira mais particular a Paróquia, onde eu coloco em prática a minha fé. Lá é onde eu recebo o suporte necessário para crescer na formação humana, na espiritualidade e em todos os tesouros sacramentais para minha salvação. A Igreja paroquial é minha casa, é o meu núcleo de fé e vida.
Tomemos por modelo os cristãos das primeiras comunidades: "Os que receberam a sua palavra foram batizados. Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações" (cf. Atos 2, 41-42).
Assim como eu preciso fazer uma experiência com Cristo para segui-lo, eu também preciso fazer uma experiência com a comunidade de fé, que é a Igreja, a portadora do depósito da fé, a extensão do grande corpo de Cristo e da qual eu sou membro. A comunidade é necessária para que a minha fé não seja estéril, morta, sem obras. Na comunidade paroquial, eu faço uma experiência de vida fraterna que faz toda a diferença no mundo de hoje. Na experiência dos apóstolos, o Domingo tem lugar especial por se tratar do dia da ressurreição do Senhor. No início, quando eles não tinham igrejas e eram perseguidos, eles celebravam em suas próprias casas. É isso que nós cristãos, hoje, somos chamados a resgatar: o sentido de casa de nossas paróquias, casa de comunhão e fé, ressurreição e vida.
Lembro-me, com muito carinho, da minha "paróquia mãe", a Catedral de Sant'Ana. Logo depois que eu encontrei Jesus e d'Ele recebi a Vida Nova, engajei-me na minha paróquia por meio do grupo de jovens, da Legião de Maria e da Missa Dominical, que não perdia por nada deste mundo; era por amor, era de coração. A partir daí, vieram a Direção Espiritual com o vigário Monsenhor Jessé Torres, a vida de oração e a vocação ao sacerdócio. Veja quantas riquezas a paróquia pôde me oferecer! Mas não posso me esquecer das desculpas imaturas de que não precisava ir à casa de Deus para encontrar o Senhor, que podia rezar em casa, pois Deus está em todo lugar e lá não se vê tanto testemunho, etc. Essas idéias acabaram quando fui crescendo no verdadeiro sentido de ser Igreja: "Eu sou e também faço a Igreja; sou discípulo de Jesus Cristo e estou neste caminho por Ele em primeiro lugar.
D.40.1 Celebração dominical, centro da vida da Igreja:
§2177 A celebração dominical do Dia do Senhor e da Eucaristia está no coração da vida da Igreja. "O domingo, dia em que por tradição apostólica se celebra o Mistério Pascal, deve ser guardado em toda a Igreja como a festa de preceito por excelência."
"Devem ser guardados igualmente o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, de Santa Maria, Mãe de Deus; de sua Imaculada Conceição e Assunção, de São José, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e, por fim, de Todos os Santos".
Domingo primeiro dia da semana.
§1166 "Devido à tradição apostólica que tem origem no próprio dia da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal a cada oitavo dia, chamado, com razão, o Dia do Senhor ou domingo". O dia da ressurreição de Cristo é, ao mesmo tempo, "o primeiro dia da semana", memorial do primeiro dia da criação, e o "oitavo dia" em que Cristo, depois de seu "repouso" do grande sábado, inaugura o dia "que O Senhor fez", o "dia que não conhece ocaso". A Ceia do Senhor é seu centro, pois é aqui que toda a comunidade dos fiéis se encontra com o Ressuscitado, que Os convida a seu banquete: O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia, pois foi, nesse dia, que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Se os pagãos o denominam dia do sol, também nós o confessamos de bom grado, pois, hoje, levantou-se a luz do mundo; hoje, apareceu o sol de justiça, cujos raios trazem a salvação.
§1167 O domingo é o dia, por excelência, da assembléia litúrgica em que os fiéis se reúnem para, ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia, lembrarem-se da Paixão, Ressurreição e Glória do Senhor Jesus e darem graças a Deus que os 'regenerou para a viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos.
Domingo dia principal da celebração eucarística:
§1193 O domingo é o dia principal da celebração da Eucaristia por ser o dia da ressurreição. É o dia da assembléia litúrgica por excelência, da família cristã, da alegria e do descanso do trabalho. O domingo é o fundamento e o núcleo do ano litúrgico.
D.40.9 Obrigação de participar da liturgia dominical:
§1389 A Igreja obriga os fiéis "a participar da divina liturgia aos domingos e nos dias festivos" e a receber a Eucaristia pelo menos uma vez ao ano, se possível no tempo pascal, preparados pelo sacramento da reconciliação. Mas comenda, vivamente, aos fiéis que recebam a santa Eucaristia nos domingos e dias festivos ou ainda com maior freqüência, e até todos os dias.
§2042 O primeiro mandamento da Igreja ("Participar da Missa inteira aos domingos, de outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho") ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos. Em primeiro lugar, participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e abstendo-se de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias.
Antes de qualquer obrigação, o meu relacionamento com Deus deve ser por amor e o meu compromisso concreto exige tempo e espaço para se atualizar, por isso, a minha paróquia é lugar de encontro com Ele e com os meus irmãos na fé, onde eu alimento a minha experiência e vida com o meu Senhor. Não existe uma experiência autêntica de Jesus Cristo fora da comunidade, nela sou formado na Palavra, no Altar, no testemunho e na doação de minha vida.
Sabendo de todas essas maravilhas e chamados a renovar o nosso compromisso com Jesus Cristo e com a Igreja Paroquial, como tem sido a sua participação na sua paróquia? Qual tem sido a sua experiência paroquial? Você vai à Missa todos os Domingos?
Nunca é tarde para recomeçar.

Minha benção fraterna.
Padre Luizinho

Sacerdote Missionário da Canção Nova

18/12/2008 - 08h00

sábado, 13 de dezembro de 2008

O RETIRO

O texto a seguir foi retirado do BLOG - http://eupadre.blogspot.com/ ( Confessionário dum Padre).
O texto revela o mais puro sentido da vocação o que move um jovem a ser padre.

Estava no meu décimo segundo ano, prestes a ingressar em teologia. Um passo decisivo. Éramos mais que dez, mas não lembro o número ao certo. Não foi isso que me marcou. O nosso Director Espiritual agendara um retiro a que chamava de decisivo. A entrada em teologia era um passo importante. Modelo de Santo Inácio. Pequena introdução à reflexão com os passos a seguir. Depois uma hora de meditação individual. Foi uma semana de grande silêncio. Ainda recordo o tinir dos pratos às refeições e o chilreio dos pássaros. Passei uma tarde sentado no monte, apenas com Deus, uma sandes e uma maçã. Conversei muito com Ele e comigo. Às tantas o padre pregador ensina uma técnica. Desenhem numa folha duas colunas. Na primeira enumerem as razões pelas quais devem ir para padre. Na segunda as razões para não irem. Foi um grande debate interior. Enchi a folha, tanto de um lado como do outro. Penso agora que escrevi mais na primeira que na segunda. Mas às tantas, parei bruscamente. Assaltou-me um pensamento. Melhor, um sentimento. Deus ama-me tanto! E repetia-o. A repetição não saía de dentro de mim. Recordo que estava na Capela, sozinho, a um canto. Era um final de tarde. O lusco-fusco salientava a luz que alumiava o Santíssimo. Atirei a folha ao chão. Não havia necessidade dela. O amor de Deus bastava. Fiquei a olhar a luz que pousava na folha. Era a luz que vinha do sacrário. Deus ama-me tanto! Uns anos mais tarde, antes da minha ordenação, ainda sentia esta repetição. Hoje ainda vou buscar forças a este retiro, a esta repetição. Engraçado como não foi amor a Deus que me tornou sacerdote, mas o amor de Deus.
Sábado, Novembro 15, 2008

O temor

From: lucas
To: JA
Sent: Thursday, December 11, 2008 1:12:58 PM

Subject: Lucas - Foz do Iguaçu

Olá Pe JA....Tudo bem com o senhor............Então o Pe. Ra. disse que sou um super candidato?
E o que mais ele lhe disse, estou curioso para saber.
Creio que isso seja importante, ele ter gostado de mim, acredito que isso me ajudará e muito.
Aqui as coisas estão indo bem.
No trabalho esta bem puxado padre eles querem que eu desenvolva um projeto mas eu não possuo conhecimento sobre o que eles estão me pedindo, isto esta me deixando nervoso porque não há uma fórmula mágica pra isso, é preciso estudar muito para desenvolver este projeto, é o que eu tenho feito estudar.
Pretendo dia 19/12/2008 pedir demissão para poder cumprir o aviso prévio ate dia 18/01/2009, assim terei alguns dias para organizar minhas coisas aqui, vender os movéis e arrumar as minhas coisa para poder ir embora para começar minha caminhada.
Padre não estou com medo, mas o que me deixa um tanto preocupado é a questão financeira pois não poderei contar com minha família, sei que devo confiar em Jesus e na divina providência e que nada me faltará.
O Senhor já me disse para não me preocupar com isso, mas não consigo.
Bom padre não vou desistir, to com meu coração em paz agora, ancioso sim mas em paz.
Abração
Att.Lucas

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Re: Lucas - Foz do Iguaçu
De: JA
Data: 12/12/2008 07:55

Prezado Lucas.
O temor diante do desconhecido é normal na vida de qualquer pessoa. Até mesmo qualquer noivo se sente temeroso antes do casamento. Eu mesmo senti este medo muitas vezes, principalmente quando estava me decidindo vir ao Brasil, que naquela época era um grande desconhecido. Mais, ainda, quando Deus quer alguma definição séria com relação à escolha do nosso estado de vida, ele mesmo manda seus anjos colocarem obstáculos no caminho para testar nossa persistência naquilo que intencionamos fazer. Claro, que não há bonança sem tempestade. O importante é ter tomado sua decisão e permanecer fiel à decisão tomada. Fique tranquilo com relação à sua manutenção no seminário. Isto não é um bicho de sete cabeças. Quero ter o prazer de acompoanhar seu chamado e ajudar você para chegar até o fim....
Seja feliz e vai ajeitando seus compromissos aí em Foz para não deixar pendências depois de sair. Que Deus ilumine seu caminho!
Pe. Zé.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Frase

"Não considere nenhuma prática como imutável. Mude e esteja pronto a mudar novamente.Não aceite verdade eterna. Experimente".
(Skinner, 1969)

A ESPIRITUALIDADE DO PADRE DIOCESANO

Um dos desafios na vida do padre é garantir uma espiritualidade que o fortaleça no ministério. Os padres de congregações, ordens religiosas ou institutos seguem a espiritualidade do seu fundador. Mas o padre secular diocesano segue quem? Qual a sua espiritualidade?
Parece óbvio dizer que a vida e a missão de todos os padres esteja ancorada na espiritualidade cristã. Contudo, a espiritualidade do padre diocesa­no está ligada de forma ainda mais direta a Jesus Cristo. E isto sem a intermediação de outros fundadores ou inspiradores. Desta forma, a Bíblia é o livro básico a ser lido, interpretado e vivido.
A pessoa de Jesus “o Bom Pastor” é o modelo do padre diocesano. Pelo contexto de sua ação pastoral, ele caminha como pastor do rebanho, serve, cui­da, acolhe e defende o seu povo. Ele é um comu­ni­cador do Evangelho. Deve, pois, proclamar a Palavra com ousadia e sem temor (Fl 1,14). A exemplo de Jesus, precisa fazer de sua vida uma contínua realização da “caridade pastoral”, sentindo compaixão pelas multidões (Mt 9,35-36), procurando as ovelhas dispersas (Mt 18,12-24), conhecendo-as e chamando-as pelo nome (Jo 10,3).
Todo o padre deve seguir os passos de Cristo (Fl 1,21), cultivar os sentimentos dele (Fl 2,5), pois é o próprio Cristo que vive nele (Gl 2,20). Tem a oportunidade e a missão de ser um servidor. Faz a experiência daquele que fala a Deus junto com o povo (Lc 11,1). Convive no dia-a-dia com o povo que se apresenta como ovelha sem pastor, excluído de tudo e de todos.
Muitas vezes, o padre diocesano sente-se fragili­zado pelos conflitos existenciais. Porém, ele não perder o horizonte da vida. Busca testemunhar o Reino de Deus, mesmo que isto lhe custe sacrifícios e renúncias, inspirado na prática do próprio Jesus histórico.
O padre deve ser um líder, uma luz para iluminar as trevas da vida provocadas pelas injustiças so­ciais. Tem a Palavra de Deus para extrair orientações necessárias para a sua pastoral. Isto lhe dá coragem para enfrentar a pobreza em todas as suas dimensões, as mudanças dentro e fora da Igreja. Assim, estará sempre no caminho de Jesus e será fiel ao seu seguimento. A espiritualidade faz do padre um irmão do povo, alguém que não foge da cruz (Mc 27,10-52).
O povo espera muito do padre. A propósito, deverá desenvolver a capacidade de organização tendo em vista o processo de transformação pessoal e social. Isto será possível pelo que ensina, pelo seu testemunho de vida, abnegação e caridade operante (Lumen Gentium 10). O padre é um filho predileto de Deus, porque os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus (Rm 8,14).
Por Pe. Cilto José Rosembach

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Recado do Pe. J. A.

Finalmente vc deu sinal de vida. Algumas pessoas já sabem e comentam positivamente. Claro que vc tem tudo para ser um ótimo padre: vocação madura. Conversei ante-ontem com o Pe. Rafael e ele gostou muito de vc. Ele me disse que vc é um candidato super, com excelentes qualidades. Parabens! Continue firme! Mande-me email......

Palavras de esperança

Lucas, não tenhas medo de dizer "sim" ao chamado de Deus. Vocação acertada, futuro feliz! Não deixe o chamado de Deus esfriar ou ser sufocado pelo dia a dia e pelas preocupações. Deus te abençoe: Dom M.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Os dons, os carismas e os frutos do Espiríto Santo

E aqui vai mais um ensinamento do seminário Vida Nova no Espírito que estou a fazer ..."... derramarei o Meu Espírito sobre todos os viventes e os vossos filhos e filhas...velhos...jovens..." Joel 3, 1-2, Deus prometeu a vinda do Páraclito, do Espírito Santo. Recebemos o Espírito Santo no baptismo, no Crisma, quando O invocamos... Mas, mesmo assim, continuamos a dizer que não sabemos muito bem como é "isto" do Espírito Santo e os seus dons... Sabemos que é Deus, que nos ilumina e pronto. Então vamos lá...O Espírito Santo está em nós desde o baptismo. Ele derrama sobre nós os seus dons no baptismo. Podemos nunca mais usá-los. Mas, eles estão em todos nós que fomos baptizados, para sermos santos, como Cristo nos pede. Digamo-nos crentes, ateus, etc.Esses dons gratuitos de Deus são: Sabedoria (permite saborear as coisas de Deus), Entendimento, Conselho (saber o que Deus quer de nós), Fortaleza, Ciência (reconhecer o que é de Deus), Piedade, Temor de Deus (para não o abandonarmos quando fraquejamos e temor aqui significa respeito e não medo).MAS, são-nos dados no baptismo sob forma de semente.Se os aceitarmos e os quisermos pôr em prática, Deus vai-nos dar algo mais: os carismas. Os carismas são graças gratuitas para o serviço da Igreja, para o serviço dos outros. "... São manifestações do Espírito Santo..." Rm 5,5Os carismas levam-nos a uma nova atitude e a agir consoante a Vontade de Deus e são sempre para a costrução do Reino de Deus.Mas, como sabemos que é a Vontade de Deus? Através dos frutos, como nos ensina Jesus. Que frutos são esses? "É este o fruto do Espírito Santo: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e auto-domínio." Gl, 5,22Sabem o que acontece quando não deixamos crescer a semente dos dons do Espírito Santo recebidos no baptismo? O que acontece é o mesmo que a uma chávena de café. Colocamos o açúcar e não o mexemos. O açúcar vai ficando no fundo e o café continua a amargar. É preciso mexer o açúcar ... :)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

SENHOR

"SEDUZISTE-ME SENHOR, E EU DEIXEI-ME SEDUZIR".

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008




"A alegria de saber que você existe faz-me forte para suportar a tristeza de sua ausência".

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

FILHO DO CÉU - Discípulo de Jesus

ANTIGO TESTAMENTO:

"Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração" (Jr 3, 15).
"Eu estabelecerei para as minhas ovelhas pastores, que as apascentarão..." (Jr 23,4).

NOVO TESTAMENTO:

"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu e me enviou para evangelizar os pobres..." (Lc 4, 18).
"Assim que Jesus desembarcou, viu uma grande multidão e ficou tomado de compaixão por eles, pois estavam como ovelhas sem pastor" (Mc 6, 34a).
"Depois Jesus subiu à montanha, e chamou a si os que ele queria, e eles foram até ele" (Mc 3, 13).
"Junto ao Mar da Galiléia, Jesus viu Pedro e André... Disse-lhes: 'Segui-me e eu vos farei pescadores de homens'. Eles, deixando imediatamente as redes, o seguiram" (Mt 4, 18-20).
"Ide e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei" (Mt 28, 19-20).
"Todo sacerdote, escolhido dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas que dizem respeito a Deus" (Hb 5, 1).