quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Despedida do HMCC - 21/01/2009

Gostaria de deixar uma palavra aos amigos do HMCC.

Em minha concepção cada pessoa deve ter uma idéia geral do mundo onde vive.
De nada lhe servirá perder-se na confusão das complicações políticas que somente são a superfície da história.
Compreenderá talvez melhor a sua história e de seu tempo, aquele que se preocupar menos com aquilo que ocupa mais espaço nas primeiras páginas dos jornais.
Terá uma perspectiva diferente, mais exata, aquele que em silêncio buscar o que lhe é essencial.
Acredito que o silêncio, humildade, trabalho manual, oração e contemplação são alguma das essências da "espiritualidade humana".
E buscando esta espiritualidade compreendi que o nosso corpo anda no compasso da correria da agitação do dia a dia, do frenesi diário que a vida e o trabalho proporciona, mas que o coração anda no compasso do amor miúdo.
O corpo sobrevive de andares largos. O coração sobrevive de pequenos passos e de demoras. Precisamos fazer com que corpo e coração tenham a mesma sincronia, isso requer aprendizado que nos levará a sabedoria!
Assim sigo confiante na busca desta espiritualidade, na certeza que a cada dia encontro as respostas ao qual procuro, pois aprendi que "O nosso caminho é feito, pelos nossos próprios passos.... Mas a beleza da caminhada... Depende dos que vão conosco."

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

TE AMAREI

TE AMAREI

Me chamaste para caminhar na vida contigo, decidi para sempre segui-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma, é difícil agora viver sem lembrar-me de Ti.

Te amarei, Senhor, eu só encontro a paz e a alegria bem perto de Ti.

Eu pensei muitas vezes parar e não dar nem resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de Ti, mas Tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem saudades de Ti.

Ó Jesus, não me deixes jamais caminhar solitário, pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem ensina-me a viver a vida na Tua presença, no amor dos irmãos, na alegria, na paz, na união.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

"Não se faça minha vontade, mas a Tua".

O Senhor nunca nos pede algo que não podemos realizar com Sua graça.

Corresponder aos desígnios de Deus é sempre um desejo do coração daqueles que, de alguma forma, já experimentaram Seu amor. É por isso que frequentemente ouvimos alguém dizer: “Eu gostaria de saber qual é a vontade de Deus para minha vida”.
Estes dias tenho refletido sobre meus sonhos, medos, lutas e conquistas.
O que me leva a me perguntar: “O que está lhe faltando agora?”
“Eu quero distinguir a vontade de Deus da minha”.
Não sou uma exceção. Na verdade, descobrir a vontade de Deus é um anseio comum entre nós. Pois sabemos que estar na vontade de Deus é caminho certo para a felicidade, e ser feliz é tudo que o ser humano mais almeja neste mundo.

“É preciso ouvirmos bem dentro de nós uma voz delicada, que muitas vezes sufocamos, e que se torna quase imperceptível. Mas, se a ouvirmos bem: é a voz de Deus. Ela diz-nos que aquele é o momento de ir estudar, ou de ajudar quem tem necessidade, ou de trabalhar, ou de vencer uma tentação, ou de cumprir um dever de cristão ou de cidadão. Convida-nos a dar atenção a alguém que nos fala em nome de Deus, ou a enfrentar com coragem situações difíceis. Temos que a ouvir. Não façamos calar essa voz, ela é o tesouro mais precioso que possuímos. Sigamo-la!”
Depois dessa descoberta, temos uma segunda etapa que também é muito importante: Ter a coragem de assumir a vontade de Deus fazendo dela o nosso projeto de vida! A condição para isso é dar os passos exigidos a cada instante. Por vezes, são coisas bem simples no início, e ao longo da caminhada surgem exigências maiores, que aliás são sempre possíveis de realizar. Deus nunca nos pede algo que não podemos realizar com sua graça.

A vida nos oferece duas direções: fazer a nossa vontade ou fazer a vontade de Deus. A primeira opção, que logo vai ser decepcionante, é como escalar a montanha da vida só com as nossas ideias limitadas, com os poucos meios que temos, com os nossos pobres sonhos, contando só com as nossas forças. A partir daí, mais tarde ou mais cedo, vai chegar a experiência da rotina de uma existência cheia de tédio, de mediocridade, de pessimismo e, às vezes, até de desespero. Uma vida monótona, apesar do nosso esforço por torná-la interessante, que nunca chegará a satisfazer o nosso íntimo mais profundo. A segunda possibilidade é quando também nós repetimos com Jesus: «Não se faça a minha vontade, mas a Tua» (Lc 22, 42).

Para compreendermos isso melhor, podemos comparar Deus a um sol. Deste sol partem muitos raios que se projetam sobre cada um de nós. E esses raios representam a vontade de Deus. Durante a vida, somos chamados a caminhar em direção a esse “sol”, seguindo a luz do raio, que nos é próprio, diferente e distinto de todos os outros. E podemos realizar o projeto maravilhoso, pessoal, que Deus tem para cada um de nós: a vontade d'Ele. Se assim o fizermos, vamos nos sentir envolvidos numa divina aventura, nunca antes imaginada.
Seremos, ao mesmo tempo, atores e espectadores de coisas grandiosas que Deus realizará em nós e, através de nós, na humanidade. Tudo o que vier a acontecer-nos, como os sofrimentos e as alegrias, graças e desgraças, fatos importantes ou insignificantes, tudo vai adquirir um significado novo, porque nos é oferecido pela mão de Deus, que é Amor. Tudo o que Ele quer, ou permite, é para o nosso bem. Se acreditamos nisso apenas com a fé, veremos depois, com os olhos da alma, que existe um fio de ouro a ligar acontecimentos e coisas, a compor um magnífico bordado: é o projeto de Deus para cada um de nós.

Pode ser que diante disso você se decida sinceramente a dar um sentido mais profundo à sua vida. Então comece agora a fazer a vontade de Deus, pois, se pensarmos bem: o passado já não existe e não podemos voltar a tê-lo. Só nos resta colocá-lo na misericórdia de Deus. O futuro ainda não chegou. Havemos de vivê-lo quando se tornar atual. E em nossas mãos só temos o momento presente. É nele que devemos optar por fazer a vontade de Deus. Como? Escutando aquela suave voz que nos fala ao coração... Lembrando que Deus não nos pede algo irrealizável

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Pietá

Metáfora da dor materna que não tem nome.
Eu quero aprender com os acontecimentos. É um jeito de restituir a vida. É um jeito de consolar as mães e, quem sabe assim, ressuscitar os meninos.
A mulher parecia absorvida em sua dor. Trazia no rosto as marcas de um acontecimento que não combina com o tempo. Os dois anos já passados pareciam estacionados em seus olhos, como se a vida não pudesse mais realizar o seu processo natural de prosseguir. Há acontecimentos que não cabem no tempo. Uma dor não dura o mesmo tempo que o fato que a provoca. Ela vai além, muito além. A dor é uma extensão da vida. O fato foi terrível. Aquela mulher encontrou o seu menino morto na piscina de sua casa. Teve também que retirá-lo das águas. Pegou-o ao colo, assim como tantas outras vezes. Aconchegou-o no peito, assim como nas noites em que o alimentava para que pudesse voltar a dormir tranqüilo.
O amor é assim: é feito de madrugadas; feito de silêncios que atribuem sentidos; feito de olhares que contemplam os que amamos como continuidade do que somos.

Aquela mulher sabia de tudo isso. Ao retirar das águas o seu menino já sem vida, aquela mulher parecia cumprir no tempo o prolongamento da escultura de Michelangelo, Pietá (1498), a Virgem que segura nos braços o seu Filho morto. Pietá é a metáfora da dor materna que não tem nome. A morfologia de um sofrimento agudo que nos retira a fala e que nos dificulta as respostas.
Tive oportunidade de ouvir o seu relato. Contou-me, com lágrimas teimosas, o acontecido. O cenário era sugestivo. Estávamos à beira do rio Jordão, lugar onde Jesus foi batizado. Ela se aproximou e eu tive a graça de renovar o seu Batismo. Ao derramar água sobre a sua cabeça, foi inevitável o pensamento que me ocorreu. Um pensamento que de alguma forma já se estabelecia como prece. No meu coração, eu pedia a Deus que aquela mulher fosse capaz de retirar definitivamente o seu filho das águas. Pedi ao Senhor da vida que a ajudasse a sepultar o seu filho. Não o sepultamento do esquecimento, mas o que proporciona a ressurreição; aquele que nos dá coragem de olhar para a dor sem que ela nos sufoque.
Logo depois do gesto, enchi-me de coragem e recomendei-lhe com ternura: “Retire o seu menino das águas! Saia da beira da piscina e permita que a vida continue!”. Ela sorriu serena e disse que tentaria. Mais tarde, ela me pediu que escrevesse a frase dita. Eu escrevi. Mas resolvi escrever aqui também. Pode ser que essas palavras caiam nas mãos de pessoas que estejam com dificuldades de permitir o movimento da vida. Pode ser que hoje esse pequeno texto venha encontrar alguém que esteja paralisado pela dor, impossibilitado de prosseguir.
A Virgem da Piedade encontrou no Filho a causa do seu prosseguimento. Pietá só é bela, porque conhecemos a sua continuidade. O Filho ressurgiu. Aquele momento não é o definitivo. A dor é a ponte que a fez chegar ao lugar mais belo de seu coração. É a vida. E eu gostaria que não fosse assim. Que meninos não morressem antes da hora. Mas não posso mudar a ordem dos acontecimentos. O que posso é silenciar-me diante da cena e pedir que Deus nos encaminhe para o aprendizado que o acontecimento pode nos trazer.
Padre Fábio de Melo 12/01/2000 - 08h15

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Medo do Desconhecido

“Temos medo diante do desconhecido.”
Com esta expressão, resumo o que eu estou sentindo neste momento, mas estou confiante, sei que não será fácil, mas quero viver isso a ficar no “achismo”, se eu tivesse tomada tal decisão, se eu tivesse feito isso, seu eu.............
Quero viver isto que Deus esta colocando pra mim de forma especial e do modo como às coisas caminham parece que é isso mesmo que ele espera de mim.
Vejo a minha frente dois caminhos, ambos são incertos.
Para um deles estou preparado com conhecimentos, ferramentas é como se eu tivesse nas mãos uma lanterna, apesar dele ser escuro posso desbrava-lo dia a dia, contanto com as incertezas e riscos de não saber onde chegar.
No outro caminho vejo no fim uma pequenina luz, longe distante as vezes se ofuscando na escuridão. Não tenho tais ferramentas, nem os conhecimentos, muito menos uma lanterna, sei que nele deve haver muitos obstáculos aos quais terei que supera-los à medida que avançar, mas com a certeza que poderei alcançar a luz que emana final do caminho.
O caminho é distante, para alcançar esta luz, exigirá muito de mim, precisarei dos que estão a minha volta, de mãos amigas que me ajudem a equilibrar-me nos tropeços.
Acredito que apesar do “medo” encontrei minha maturidade espiritual, a capacidade de deixar a minha vida fundir-se com a vocação, a capacidade de saber que a sabedoria requer aprendizado, e eu quero aprender.
O descompasso pelo qual passei, passo e passarei são a causa de todo meu “medo” e cansaço.
O meu corpo é rápido, mas o meu coração não. O meu corpo anda no compasso da correria da agitação do dia a dia, do frenesi diário que o trabalho proporciona.
O meu coração anda no compasso do amor miúdo.
O corpo sobrevive de andares largos. O coração sobrevive de pequenos passos e de demoras.
Ai esta a causa do "termor do desconhecido", preciso fazer com que corpo e coração tenham a mesma sincronia, isso requer aprendizado que me levará a sabedoria!
Eu quero aprender, eu quero viver o amor de Deus a mim.
"Senhor eis aqui seu servo o que queres que eu faça".

sábado, 3 de janeiro de 2009

31/12/2008 " Final do Ano" Últimas horas.

Parte 1

Trinta e um de dezembro de dois mil e oito.

"Pés nos chão, pés no chão". Dizia um amigo.
E assim mantendo os pés no chão, caminhei.
O amigo.......... este soltou minha mão no meio da caminada, sozinho quase desisti, mas prossegui.

Este ano foi de reflexão, interiorização, de olhar para dentro e no silêncio buscar a resposta que me fizesse-me dizer meu “sim”.
Meu “sim” a Deus, ao projeto de vida que ele planejou para mim. Foi um ano no deserto. Meu deserto para encontrar dentro de mim, as respostas que buscava nos outros, ou melhor que eu esperava que os outros me dessem.
Busquei muito tais respostas, ao ponto de me causar sofrimento e angústias que me fizeram adoecer, pois causaram mal ao meu estado emocional.
Após muito tempo, percebi que só eu tinha as respostas que buscava que precisa.
O que tive que fazer?
Foi entender o porquê Deus me chamava o porquê Deus me dava este desígnio divino e amplo.
A vocação é uma coisa surpreendente.
Descobrir a minha não foi e não esta sendo fácil. Já se passaram 28 meses e todos os dias o mesmo sentimento:
“O que o senhor queres que eu faça? O que o senhor espera de mim?”
Assim busquei a mística da minha vocação, aquilo que realmente o senhor queria de mim.
A vocação é um mistério que estou vivendo e acolhendo no mais íntimo do meu ser, é dom e graça na soberana liberdade do poder divino que na sua realidade plena, foge à minha compreensão.
Não tenho explicações do “porque me fizestes assim?”.
De resto, a vocação fundiu-se, com o seu próprio ser e tornou-se em mim uma só coisa.“Não fostes vós que me escolhestes a Mim; fui Eu que vos escolhi e vos constitui, para irdes e produzirdes frutos...”(Jo 15,16).
A minha resposta depende do meu coração, de mim que sou chamado, pois se Deus me chama também me deixa a liberdade de opção: “Se queres...”(cf. Mt 19,21).
E com esta pergunta lembro-me de uma de minhas reflexões ao qual cito abaixo, que verdadeiramente mostrou-me homem filho de Deus pai.
Estava eu na Santa Missa da “Quinta-Feira Santa” ou seja, trinta e um de março de dois mil e oito. Algum tempo já se passava desde o início de minha caminhada, e a esta altura encontrei a principal resposta ao qual tanto almejava. Durante a Santa Missa do Lava-Pés, realizada na Catedral de Foz do Iguaçu, esta presidida pelo Bisbo Dom Laurindo ao qual lavou os pés das pessoas simbolizando os apóstolos, pude perceber a simplicidade, o amor ao próximo, o sentido do servir a entrega.
Vi através destes atos o que Jesus queria me mostrar, na verdade ele me jogou no chão para perceber o quanto nós precisamos disso.
Naquele momento foi difícil de aceitar e após fiquei nervoso ansioso sofri muito, porque aquele gesto mexeu comigo, com minhas idéias e principalmente mexeu com meus sentimentos.
Mas foi ali que descobri a resposta que a tanto tempo buscava. Sofri sim mas por medo porque tinha certeza do que Jesus me mostrava aquilo que eu devia seguir.
Após a conversar com o amigo sacerdote, que me acompanhava neste processo de discernir, ele confirmou-me que era isto que me faltava, dizendo que eu estava pronto a seguir, que eu havia encontrado a essência da vida religiosa.

Parte 2

O fim da busca o começo à caminhada espiritual. Estou contente, sinto-me aliviado por ter encontrado a resposta!!!
Decorreram 349 dias do meu deserto até agora aos quais passei por muitas provações, dificuldades e principalmente saudades, saudades de todos os que estavam ao meu redor.
Tive e estou reconstruindo, estruturando a minha vida novamente, foi um rompimento desmedido de minha parte ao qual me trouxe sofrimentos, em parte superados, porque consegui aqui restabelecer uma nova rede de amizades.
Agora que findou-se a busca que fazia, começa uma nova etapa ou seja viver a simplicidade, o amor ao próximo, o sentido do servir a entrega.
Afirmo que foi gratificante me descobrir e ver a minha vocação fundindo-se com minha pessoa, descobrir, que nosso Senhor Jesus Cristo morreu na cruz por nós, por nossos pecados e ressuscitou. Assim como Nosso Senhor eu também estou-me ressuscitando começando a viver a minha vida religiosa, deixando um pouco este mundinho ao qual vivo, para viver a doação pelos meus irmãos na fé e na caridade. Acredito que isso seja ser um religioso um consagrado.
Nesta busca, sigo confiante na certeza que a cada dia encontro as respostas ao qual procuro pois aprendi que “O nosso caminho é feito... pelos nossos próprios passos.... Mas a beleza da caminhada... Depende dos que vão conosco.”
Assim tomo a consciência através da percepção, sensação e escuta, da resposta de Deus a mim, resposta que por vezes pedi a Jesus, para me dar um sinal, mas sabendo que nada divino aconteceria, mas com a certeza que Jesus ouvia meu clamor, continuava a sempre repetir "Senhor, o que queres que eu faça?, assim como São Francisco de Assis pedia em suas orações.
Mas a resposta veio conforme fui caminhando, assim como os discípulos no caminho a Emaus, eles também só se deram conta de que era Jesus depois de um bom tempo.



Parte 3

Evangelho de São Mateus" Cap. 6,21.

"Evangelho segundo São Mateus" Cap. 6,24-34.
"Porque onde está o teu tesouro, lá também está o teu coração."
Nestes 349 dias após ter meditado e refletido formando minha consciência sobre o que passou e o que há de vir mediante a decisão que tomo agora.
Na leitura do evangelho (a boa nova) que cito acima, trouxe-me uma importante reflexão e lição, a que não devo me preocupar-me mais com coisas materiais, e devo confiar na divina providência.
Compreendi que onde estiver o meu tesouro lá esta o meu coração, ou seja, se meu coração esta em Deus, Deus esta em mim, e minha vida só terá sentido se eu estiver nele. Só poderei estar nele se eu estiver com ele, e estar com ele é viver a sua igreja (A Comunidade) e partilhar o seu amor.
Para mim muitas coisas já não têm o mesmo sentido de antes. Agora vejo e percebo o quando eu me iludi. Agora vejo que realmente encontrei meu caminho. Encontrei o amor de Deus por mim e quero viver este amor.
Os medos já se foram, hoje espero para viver a partir de fevereiro, aquilo que durante anos recusei.
A vida só tem sentido quando verdadeiramente encontramos o nosso tesouro, e quando encontramos tudo se torna diferente e de algum modo vivo hoje a paz de nosso senhor, pois descobri o amor o dom da entrega, da minha vida nas mãos de Jesus.
Enfim encontrei meu tesouro.


Parte 4

O sinal.

O sinal veio sim, de forma linda em forma de pétalas de rosas enviadas pela mãe Nossa Senhora de Guadalupe, mães da vocações, padroeira das Américas.
Era dia 14/12/2008 e durante o dia foi realizada um grande festa na catedral de Foz do Iguaçu em honra e louvar a Nossa Senhora.
Estava eu na igreja para celebrar a Santa Missa das 19:00 horas, ao qual foi celebrada pelo Pe. Edmar.
Havia chego um pouco antes do horário e fiquei observando o quadro de Nossa senhora foi retirado da parede e colocado ao lado do altar sobre um cavalete, em torno dele um véu azul clarinho com muitas estrelas bordadas em baixo do quadro um vaso com várias rosas vermelhas e no chão em baixo do quadro muitas pétalas de rosas e outras flores depositadas ali pelos fiéis e pedi a ela, sua intercessão por um sinal divino algo que afirma-se a minha decisão. Mas foi no final da celebração quando o Padre disse quem quisesse, para quem gostaria, poderia pegar uma pétala de rosa para guardar consigo.
Eu ameacei de ir pegar, mas tinha muitas pessoas pegando resolvi deixar, mas pensei: “Não preciso. Nossa este pessoal catando até os botões de rosa, se descuidarem levam o vaso”. Ameacei ir novamente pegar, mas uma vez disse: “Não preciso.”. Outras vez ameacei ir pegar e não fui, neste momento, um senhor chega ao meu lado e me entrega duas pétalas das rosas que estavam no vaso. No mesmo momento me veio o pensamento. “Se tu não vens a mim eu vou até você”.
As pétalas estão comigo como minhas relíquias, mas o mais fantástico deste fato é que as pétalas murcharam sim, mas elas matem de um dos lados a cor vermelha viva e numa dela parece que se forma a imagem do rosto de Nossa senhora.
Aqui finalizando gostaria de deixar esta mensagem para que compreendessem o que ser Sacerdote, o que significa ser um sacerdote.

Sacerdócio

"A pessoa que decide responder ao chamado de Deus não é alguém que não ama ou que não tem os mesmos desejos e necessidade de amar e de ser amado daqueles que decidem se casar. Não, ao contrário, esta pessoa chamada por Deus dilata mais sua capacidade de amar e de ser amado porque dedicará todas as forças de seu corpo e de seu espírito para fazer chegar o amor de Cristo a todos os lugares, todo tempo, a cada ser humano, sem que nenhuma outra obrigação tenha prioridade sobre esta”.

Assim como Maria respondeu eu também respondo:

“Eis aqui o servo do Senhor, faça se em mim segundo a tua palavra” ( Lucas 1, 38.)