domingo, 23 de agosto de 2009

Deus.... meu Deus....

"Uma pessoa e sua voz tocou meu coração e encantou minha vida".

Obrigado Senhor por este dia, por todas as graças que me deste, mesmo em meio a esta tribulação que atravesso no momento.
Perdoa-me Senhor, porque não posso mais segui-lo.
Não mais deixarei que o meu coração me guie, que minha mente se perturbe com as críticas e julgamentos de meus meus irmãos.
Tu me escolhestes desde antes do ventre de minha mãe, "Tu és Sacerdote para sempre! Segundo a ordem de Melquisedéc!"
Não posso continuar na caminhada, ajuda-me Senhor, porque só Tu podes dar-me redenção.
Senhor, continuarei sendo humilde, suportarei tudo e calado, mas deixa-me seguir.
Me solicite quando de mim precisares e não deixes que meu coração se inquiete por ver outros fazerem coisas que eu gostaria de fazer.
Assim, Senhor, a partir de hoje, ajuda-me, deixe meu coração em paz, eu não quero mais fazer o que me pedes pela voz de outros, que Tu não te sintas ofendido e que eu não seja diminuído por recusar meu chamado, minha vocação sacerdotal.
Que eu possa continuar a serviço a Deus e do próximo atrvavés do meu trabalho no hospital.
Ajuda-me Mãe, modelo de humildade e serviço, a viver para o Teu Filho, conforme a vontade do Pai, guiado pelo Espírito Santo.
Dá-me a mão Mãe e guia-me a vida.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

sábado, 15 de agosto de 2009

Ser Seminarista

“Olho para dentro de mim e vejo sementes que precisam morrer, a fim de poderem dar muito fruto.”

Comecei essa semana refletindo sobre o assunto, tentando me lembrar por quantas mudanças já tive que passar, situações às quais tive que me adaptar, convicções que deixaram de ser convicções, dúvidas que passaram a ser certeza, descobertas que fizeram a diferença para mim, e diferenças que me impediram de fazer descobertas.
Desde minha entrada para o seminário - curso de Teologia, essa reflexão tem sido uma constante em minha rotina de seminarista. Uma mudança incessante dentro de um ser que absorve, a cada dia, um pouco da multiplicidade de outros seres.
O ser seminarista (é assim que chamam aquele que decide estudar teologia) é algo não tão fácil de se explicar. Somente quem já passou pelo processo ou vive no ambiente de uma faculdade teológica vai saber o que estou querendo (ou tentando) dizer. Você tem de um lado sua convicção de chamado, a certeza da vocação, a vontade de entregar-se à direção de Deus e cumprir seus desígnios.
Sua vida muda... você, inevitavelmente, será cobrado a se tornar um modelo de cristão, terá que saber dividir seu tempo e se dedicar da melhor maneira possível a ler inúmeros livros e artigos, preparar várias resenhas, fichas de leitura, trabalhos e apresentações em forma de seminário, ser submetido a testes escritos e orais, entregar todos os trabalhos e leituras nas datas pré-estabelecidas (segundo um professor, se você não faz isso, não será indicado, pelo menos por ele, como um “bom pastor”).
Também deverá ser exemplo de trabalho e dedicação na igreja, afinal, a comunidade investe em você, nada mais justo do que estar presente e ativo em todas as atividades demonstrando e provando sua vocação a todos. As críticas que você receber certamente serão para testar sua vocação e fazer você crescer. Sua vida não pára, você continuará sendo cobrado e exigido.
Em meio a todos esses fatores externos que nos cercam, ainda temos que lidar também com os conflitos internos, desordem interna, levando a experimentar frustrações, ansiedades e pouco ou nenhum crescimento. Não é fácil manter-se em pé se não separar um tempo diário à prática da oração, conversando com Deus sobre tudo que tem feito, buscando orientação do alto sobre as decisões que deverá tomar, estar em permanente contato com sua Palavra para poder assim estar sensível à voz do Pai. Cultivando esse relacionamento com Deus podemos fazer com que nosso senso de auto-estima cresça, nossas intenções sejam renovadas. É através dessa prática que mantemos nossa comunhão com Deus e moldamos nosso caráter.
Olho para mim e vejo sementes que precisam morrer, a fim de poderem dar muito fruto, e toda morte exige sofrimento, e sofrimento é algo indesejável para qualquer um de nós, mas se a semente nega-se a morrer ela também se nega a virar vida, não se transforma, não se multiplica. Talvez essa seja a explicação do por que as pessoas serem tão resistentes às mudanças. Mudar implica em renunciar a si mesmo, deixar que as sementes que estão dentro de você morram.
Mudar dói....
O que percebo hoje é que todas essas mudanças me conduzem para um discernimento correto, aponta para uma segurança e maturidade maior do objetivo para o qual caminho, e penso que a ação de mudança contínua me leva a entender de forma mais profunda a necessidade de transformações que ainda preciso experimentar.
O processo todo faz com que a vocação seja confirmada, dia após dia, e vejo que ela é muito mais importante do que achava ser há tempos.
Mas as crises vêm!!!
É triste com a falta de respeito dos formadores e da própria diocese, mas não os culpo por total.
Percebi neste tempo no seminário que muitos seminaristas decidem serem padres por opção, e não por vocação. Muitos vêem de famílias pobres sem recursos, sem perspectivas e escolheram serem padres pelo ”status”. Porquê?
Porque acham que o padre que esta a frente de uma comunidade, tem influência, prestigio, conforto e regalias. Consideram como fácil o trabalho do padre, não vêem a grandeza do ser padre.
Assim é lamentável que bons seminaristas sofram e sejam ridicularizados por causa de alguns que tratam a vocação como uma coisa banal. Assim perdemos verdadeiras e santas vocações, perdemos os bons e santos padres, perdemos o elo entre o humano e o divino.
Mas o que realmente importa é estarmos atentos a cumprir a missão para a qual fomos chamados, seja qual for.
A saída para o nosso desânimo está no alicerce que sustentava Jesus quando cada pedra, prego era lançado sobre ele.
Assim que eu tenha ânimo, para fazer minha escolha.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Testemunho

Olha que testemunho lindo...
Um jovem de apenas 15 anos estava no ônibus quando Deus tocou o coração dele, pediu que levante do banco e falasse aos passageiros sobre volta de Cristo, quando um homem sentado lá atrás gritou ao garoto, cale a boca e senta, o garoto envergonhado sentou mas novamente foi tocado e levantou dizendo as mesmas palavras,o homem o ameaçou em dar alguns tapas,e o menino se calou, mas Deus continuava tocando teu coração ele se levantou e gritou que Jesus estava voltando, o homem com seu filho no colo foi em direção ao garoto para agredir quando a criança disse: papai não bate nele não ele é enviado de Deus, este homem se colocou em lagrimas. O jovem perguntou? e agora PQ esta chorando? ele respondeu: foi um milagre meu filho era mudo e agora esta falando!!!!!!!!