Amizade: dom e tarefa

A amizade necessita de constantes cuidados para se perpetuar....

From: Eduardo
To: Lucas
Sent: Wednesday, July 23, 2008 10:40 PM

(Desculpa nâo posso te ajudar, sei que isto é ruim pra ti, mas vc encontrará um padre que o ajudará na vocação, preciso me recompor como gente, humano, homem, cristão, amor e padre.Quero não ter mais contato, me entende e não insista ok, Não me procure mais, irá me fazer mal.)

Recebi isso da pessoa que julgava ser a mais amiga e percebi que a vida é uma realidade que se exerce em meio a constantes tensões. Existir é estar exposto a acréscimos e podas, é se encontrar com perdas, alegrias, sofrimentos, frustrações...

Uma coisa é certa: existir – não é tarefa fácil, pois a vida constantemente exige de nós respostas e posicionamentos diante das dificuldades apresentadas por ela.

Jamais esperava isso, não nesta altura do meu deserto, o meu amigo, o meu guia, aquele que me fez chegar até aqui, aquele que me esclarecia as dúvidas quando surgiam, aquele que me dava força para continuar, aquele que me fazia ir além.............

Estou sozinho em meu deserto.......... agora é só eu e Jesus.........

Porque Pe. Edu, só queria entender o porque................

Oração

GI_ enviou 27/07/2008 21:33: LUCIANO

FIQUEI PENSANDO EM TI, E PESNEI REZE ESSA ORAÇÃO AO PAI

Deus, não consintas que eu seja o carrasco que sangra
as ovelhas, nem uma ovelha nas mãos dos algozes.
Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes,
e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos meu Deus!
Se me deres a fortuna, não me tires a felicidade;
se me deres a força, não me tires a sensatez;
se me for dado prosperar, não permita que eu perca a modéstia,
conservando apenas o orgulho da dignidade.
Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas,
para não enxergar a traição dos adversários,
nem acusá-los com maior severidade do que a mim mesmo.
Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória,
quando bem sucedido e nem desesperado quando sentir insucesso.

Jesus Eucarístico

“A Eucaristia é o mistério de Cristo vivo e operante na história. Da Eucaristia Jesus continua a chamar ao seu seguimento e a oferecer a cada homem e mulher a “plenitude do tempo”.
A plenitude do tempo se identifica com o mistério da Encarnação do Verbo… e com o mistério da Redenção do mundo: no Filho, consubstancial ao Pai, e feito homem no seio da Virgem, tem início e se cumpre o “tempo” esperado, tempo de graça e de misericórdia, tempo de salvação e de reconciliação.
Cristo revela o desígnio de Deus a respeito de toda a criação e, de modo especial, a respeito do homem. Ele “revela plenamente o homem ao homem e lhe dá a conhecer a sua altíssima vocação” (Gaudium et Spes, 22), escondida no coração do Eterno. O mistério do Verbo encarnado será plenamente revelado somente quando todo homem e toda mulher forem realizados nele, filhos no Filho, membros do seu Corpo Místico que é a Igreja.
“Quando estava à mesa juntamente com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e o serviu a eles. Então os olhos deles se abriram e o reconheceram. Mas ele desapareceu. Diziam então um para o outro: Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,30-32).
A Eucaristia constitui o momento culminante no qual Jesus, no seu Corpo doado e no seu Sangue derramado pela nossa salvação, desvela o mistério da sua identidade e indica o sentido da vocação de toda pessoa de fé. De fato, todo o significado da vida humana reside naquele Corpo e naquele Sangue, porque deles nos vieram a vida e a salvação. De qualquer modo, deve identificar-se com eles a existência mesma da pessoa, que se realiza na medida em que, por sua vez, sabe fazer-se dom para os outros.
Na Eucaristia, tudo isso é misteriosamente significado no sinal do pão e do vinho, memorial da Páscoa do Senhor: o fiel que se nutre daquele Corpo entregue e daquele Sangue derramado recebe a força de transformar-se também em dom. Como diz Santo Agostinho: “Sede aquilo que recebeis e recebei aquilo que sois” (Discurso 271 1: Nella Pentecoste).
No encontro com a Eucaristia, alguns descobrem que são chamados a se tornarem ministros do Altar, outros a contemplar a beleza e a profundidade desse mistério, outros a transbordar esse ímpeto de amor sobre os pobres e os fracos, e outros ainda, a captar, na realidade e nos gestos da vida de cada dia, o seu poder transformante. Na Eucaristia, todo fiel encontra não apenas a chave interpretativa da própria existência, mas a coragem de realizá-la a ponto de - na diversidade dos carismas e das vocações - construir o único Corpo de Cristo na história.
Na narrativa dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35), São Lucas faz entrever o que acontece na vida daquele que vive da Eucaristia. Quando, “ao partir o pão” por parte do “forasteiro” os olhos dos discípulos se abrem, eles reconhecem que o coração ardia-lhes no peito enquanto o escutavam explicar as Escrituras. Naquele coração que arde podemos ver a história e a descoberta de toda vocação, que não é comoção passageira, mas percepção sempre mais certa e forte de que a Eucaristia e a Páscoa do Filho serão cada vez mais a Eucaristia e a Páscoa dos seus discípulos.
O Senhor Jesus fincou a sua tenda no meio de nós, e dessa morada eucarística ele repete a cada homem e a cada mulher: “Vinde a mim, todos vós que estais aflitos sob o jugo, e eu vos aliviarei” (Mt 11,28).
Queridos jovens, ide ao encontro de Jesus Salvador! Amai-o e adorai-o na Eucaristia! Ele está presente na Santa Missa, que torna sacramentalmente presente o sacrifício da Cruz. Ele vem a nós na santa comunhão e permanece no tabernáculo das nossas igrejas, porque é nosso amigo, amigo de todos, especialmente de vós, jovens, tão precisados de confiança e de amor.
Depois de tanta violência e opressão, o mundo precisa de jovens capazes de “lançar pontes” para unir e reconciliar; depois da cultura do homem sem vocação temos urgência de homens e mulheres que acreditam na vida e sabem acolhê-la como chamado que vem do Alto, daquele Deus que chama porque ama; depois do clima de suspeita e de desconfiança, que corrompem os relacionamentos humanos, somente jovens corajosos, com mente e coração abertos a ideais elevados e generosos, poderão restituir beleza e verdade à vida e aos contatos humanos”.
(Síntese da Mensagem de João Paulo II para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, 2000)

Santo Anjo

Em preparação para as aparições de Nossa Senhora, um anjo que se identificou como o Anjo de Portugal, falou em primeiro lugar às crianças dizendo-lhes: "Não tenham medo. Eu sou o anjo da Paz. Rezem comigo".Depois ajoelhou-se, enclinando-se até tocar o seu rosto no solo e rezou:

"Meu Deus, eu creio, eu adoro e eu te amo!, peço-te perdão por aqueles que não crêem, não adoram, não confiam e não te amam!" E disse esta oração três vezes. Quando parou, disse às crianças "Rezem assim. Os corações de Jesus e Maria estão atentos à voz de suas súplicas". Ele deixou as crianças que começaram a dizer esta oração freqüentemente.Na aparição final do anjo, ele trouxe-lhes um cálice o qual suspendeu no ar; por cima deste havia uma hóstia. Gotas de sangue caiam da hóstia para o cálice. Antes de oferecê-lo a Lúcia, a única que tinha recebido a Primeira Comunhão, ele se prostrou na terra e disse:"Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu te adoro profundamente e te ofereço o Precioso Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os tabernáculos da terra, em reparação por todas as ofensas, sacrilégios e indiferença com os quais Ele é ofendido. E através dos méritos infinitos de seu Sacratíssimo Coração e do Imaculado Coração de Maria, eu rogo-te pela conversão dos pobres pecadores".

Ele repetiu esta oração três vezes e ao parar, levantou a hóstia e olhando-a disse:"Comam e bebam o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente insultado pelos homens ingratos. Façam reparação por seus crimes e consolem a Deus".
de: Aci
Labels: Anjo de Portugal

Presença de Jesus

Quando conseguirmos perceber a acção de Deus e não nos entregamos ao pessimismo, brotará no nosso coração a alegria.
Jamais podemos ceder à tentação de que tudo está perdido, seja na nossa vida pessoal ou comunitária!
Se colaborarmos com a graça de Deus iremos também ver o deserto transformar-se num jardim. A alegria então será constante presença na nossa vida, mesmo que estejamos em tempos de difíceis provas e sofrimentos.
Trata-se daquela alegria cristã, e não da alegria do mundo que é mero barulho e superficialidade.

Oração pelas vocações.

A tentação do demônio em meu deserto.

Desde sexta-feira, 28/06/08, quando conversei com a Srª. F, aqui intitulada assim para preservar seu nome assim como dos outros que aparecerão, minha vida caiu por chão.

Estava certo quando a minha busca.

Na semana retrasada encontrava-me com medo, uma preocupação de como supriria minhas necessidades básicas quando fosse para o seminário, mas na Santa Missa do dia 22/06/2008, o evangelho, a boa nova dizia “ Não Tenhais medo”, e com esta palavra tive certeza que nada me faltaria, pelos anos que hão de vir.

Conversando com a Srª.F, como sempre sábia em suas colocações, vendo minha decisão concreta quanto a seguir o que venho buscando me expôs toda uma situação, não, para me desviar do meu caminho, mas sabendo que era a hora certa de eu saber.

Eu já havia pensado sobre tudo o que passaria dentro de um seminário, trabalhos domésticos, estudos, dificuldades, crises emocionais,r estar longe daqueles que gosto e muito mais coisas que poderiam acontecer, tinha ciência também que todo minha formação não ajudaria muito, talvez me desse alguma vantagem somente a nível de experiência.

Mas não tinha conhecimento da mediocridade que havia dentro de um seminário, sabia que há uma hierarquia, assim como em uma empresa “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, mas ao ponto de um Padre orientador vocacional deixar-se guiar-se por conversas e intrigas de seminaristas ou até mesmo quando viajando deixar seminaristas de sua confiança de olheiros entro os outros para lhe informar durante a sua ausência.

Poderia eu imaginar que tudo isso fosse relatado a um Bispo, ao qual este chegaria a seminarista que praticamente foi criado dentro de um seminário e o interroga perguntando se ele não quer rever sua vocação, talvez por algum problema se saúde.

Será que para Deus não há vocacionados com problemas de saúde, deficientes físicos ou limitados a alguma situação?

Será que este Bispo é tão perfeito em suas funções?

Meus caros amigos a história não se finda aqui!!!

Fiquei a pensar em tudo isso, vigei para Santa Catarina, pensando em tudo isso, fiquei sem rumo literalmente, mas tentando olhar a situação de outro ângulo, pois talvez os seminaristas não tivessem conhecimento e maturidade para ver as necessidades de tais exigências para sua formação, tão logo lhes seriam necessárias.

Após ter retornado de Santa Catarina a Srª. F me convida para um jantar na segunda-feira dia 30/06/08, em determinado lugar que não quero mencionar tais evidências e após isso tomaria meu ônibus para minha cidade onde vivo atualmente meu deserto.

Lá chegando me deparo com um Padre que já o conheci, mas não tinha contato, como de costume o cumprimentei assim como aos demais convidados, após isso me sentei próximo ao Padre, onde falávamos sobre Mercados de Capitais, haja vista que ele havia me perguntado qual minha formação, e por isso estávamos abordando o referido assunto.

Acredito eu que de uma certo modo ele me julgava como apenas mais um entre a multidão, mas como o assunto de abordado era de seu gosto fomos aprofundando nisso durante a conversa, eis que chega a Srª. F e diz:

- O senhor viu Padre, um vocacionado!

O Padre responde.

- Ele tem que tomar cuidado, pois com todo seu conhecimento e estabilidade financeira poderia de frustrar.

Tudo isso com várias pessoas em volta sem poder falar declaradamente.

Continuamos assim falando desta questão oscilando entre outros assuntos para disfarçar.
Ele relatou que é um mundo de ignorantes:

- Nois vai, Nois faiz, Nois vamo, etc.

Um lugar onde a mentalidade dos seminaristas é baixa, pois quase todos vem de famílias pobres, sem cultura.

Ele me disse o que um amigo já havia me dito também que eu deveria antes de deixar tudo fazer o curso de Teologia por minha conta que depois seria mais fácil, teria mais visão desta forma, poderia após isso fazer convivência e o Bispo me ordenaria.

Eu ouvindo tudo isso.

Eis que ele me chama para um lugar mais reservado e me coloca algumas coisas, do tipo que ele não costuma interferir nas decisões, se eu quero seguir que eu vá em frente mas que conquiste meu espaço.

Mostrou-me uma realidade ao qual não tinha conhecimento. Entendo agora que ele não quis me desmotivar, mas que eu esteja preparado para aquilo que há de vir, pois enfrentarei muitas adversidades, que eu tenha este conhecimento devido a tudo que já consegui na minha vida.

Sei que após isso, o Padre pediu eu ir embora com ele para casa dele, lá chegando ele me apresentou um artista que estava executando uma obra em sua igreja, me apresentou sua casa, fez que o artista me explicar os projetos futuros referentes à igreja.

Após isso o padre ale perdido em suas atribuições na sala na frente da televisão, hora atendeu o celular onde falou por um período longo com uma pessoa, após isso hora trocava umas palavras comigo, hora com o artista, até dar hora de eu ir tomar meu ônibus. O Padre levou-me até a rodoviária deu-me um abraço ele seguiu o caminho dele e eu o meu.

Literalmente ruminei tudo o que o Padre e a Srª F. me falaram, passei mal, estou mal tentando me encontrar.

Analisando hoje tudo isso, vejo como mais um desafio.

É o Demônio me tentando assim como tentou Jesus no deserto?

Este sabe de minhas fraquezas!!!

Porque ele usou o Padre?

O demônio e suas artimanhas!!!

Ele esta tentando me desviar do meu caminho?

O Padre e a Srª F. Um é Padre e era desconhecido a outra grande amiga.

Ou isso é Jesus agindo me minha vida me mostrando as respostas ao meus medos?

O que é isso?

Quanto aos formadores de seminário e aos Bispos peço luz e a presença de Jesus em seus corações e que não se esqueçam que são humanos acima de tudo.

Quanto ao Padre até então desconhecido, posso dizer que é uma pessoa maravilhosa desta que se quer estar sempre por perto.

Quanto a Srª. F, ela sabe o quanto é importante para mim.

Peço a Jesus neste momento sabedoria.